Pontos Chaves
-Não há critério bioquímico atualmente para o diagnóstico de deficiência androgênica ou síndrome de deficiência androgênica
-Sintomas de deficiência androgênica não são bem caracterizados
-Os efeitos das reposição não contrlada de testosterona ans mulheres, no longo prazo, é desconhecido
Não é infreqüente a chegada de pacientes no consultório geriátrico com dosagens de testosterona ou com diagnóstico de insuficiência androgênica e em reposição de Testosterona ou DHEA.
O guideline prático da Sociedade de Endocrinologia Clínica Americana sugere não procurar triar ou diagnosticar deficiência androgênica na mulher idosa, devido a falta de uma síndrome clínica bem definida e de normatização de valor da concentração de testosterona, total ou livre, baseado na idade cronológica.
Algums condições clínicas, entretanto, podem indicar a necessidade de dosagem hormonal como triagem de deficiência androgênica, tais como:
-Ooferectomia bilateral.
-Insuficiência adrenal primária.
-Hipopituitarismo, principalmente em mulheres com deficiência de ACTH(corticotropina) e deficiencia de gonadotropinas.
Outras condições que podem representar deficiência androgênica ou deficiência relativa androgênica:
Anorexia nervosa, uso de contraceptivos orais ou corticosteróides e infecção por HIV.
Consideração geriátrica
Dosar testosterona, livre e total, numa paciente idosa, faz sentido de maneira geral para aquelas que tenham sido submetidas a ooferectomia bilateral, nas suspetias de insuficiência pituitária primaria e nos casos de suspeita de hipopituitarismo.
Em casos bem selecionados, pode-se tentar um teste terapêutico com uso curto de testosterona em pacientes pós menopausadas(natural ou pós-ooferectomia) com diagnóstico de desordem do interesse sexual ou despertar sexual.
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